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Cresce o pessimismo dos brasileiros diante da realidade atual

  • 31/05/2015

O cenário atual do país é assustador.

A crise econômica, crise hídrica, ameaça de crise energética gerando aumento de tarifas de energia. Os ajustes fiscais que esbarram inclusive em direitos trabalhistas. O aumento de tributos, do preço do combustível além da desvalorização contínua do real em relação ao dólar americano. As investigações sobre corrupção na Petrobras envolvendo altos escalões do governo. Essa sucessão de fatos vem tornando o brasileiro cada vez mais descontente e pessimista com os rumos da política atual de nosso país.

Os resultados de algumas pesquisas recentemente realizadas por órgãos diversos demonstram bem o grau de preocupação e pessimismo do povo brasileiro.

Haja vista, por exemplo, a pesquisa do Datafolha divulgada em março de 2015 a qual revela que continua alto o pessimismo com relação ao desemprego (69% acreditam que este pode aumentar); continua alto o pessimismo com relação à inflação (77% creem que esta aumentará). Os resultados dessa pesquisa também demonstram que o pessimismo dos brasileiros com o futuro da economia do país aumentou mais, atingindo 60%, superando o recorde de 55% registrado no início de fevereiro.

Dados, do mês de abril de 2015, do instituto de pesquisa Ipsos Public Affairs revelam que somente 11% dos brasileiros avaliaram o momento econômico do Brasil como bom; o que significa que 89% estão insatisfeitos com a situação econômica. E esse é o menor índice desde 2010. Os responsáveis pela pesquisa apontam que o descontentamento do povo brasileiro está principalmente vinculado à alta da inflação, à queda na oferta de crédito e consequente queda no consumo.

Pesquisa feita pela CNT/MDA (Confederação Nacional de Transportes) no período de 16 a 19 de março de 2015, com um total de 2002 entrevistados, também revela o forte pessimismo dos brasileiros em relação aos governos, principalmente ao governo federal. Mostra queda de popularidade da presidente e da avaliação do governo, sobretudo como consequência da piora da situação econômica: aumento da inflação e do custo de vida; do risco desemprego; da piora dos serviços públicos e também da corrupção fortemente relacionada aos altos escalões do governo.

Com relação à inflação, os dados dessa pesquisa mostram que 63,9% consideram que está alta; 29,2% consideram que a inflação está sem controle e 3,1% acham que está baixa. Para 68,6% o custo de vida aumentará; sendo que 77,2% já reduziram suas despesas devido à situação econômica atual; 43,4% dos entrevistados têm receio de ficar desempregados.

Sem dúvida, o pessimismo compromete as expectativas em relação ao emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança.

E não é justo que o cidadão, trabalhador, pague a conta dessa crise de tão grandes proporções e desdobramentos, correndo o risco de perder direitos trabalhistas já conquistados; além de sofrer as consequências, por exemplo, de falta de investimento em infraestrutura para prover abastecimento de água e energia. Aliás, em quantas localidades houve aumento dos tributos na conta de água, mas a água tornou-se escassa ou rara nas torneiras…
O pessimismo é grande em nosso país, mas é preciso continuar na luta por melhores condições de vida, de trabalho, de saúde, de educação, de segurança.

Contando com o apoio mútuo das federações, demais organizações trabalhistas e trabalhadores; contando com a vontade, de cada um, de ser atuante na busca de mecanismos para atingir nossos objetivos, sempre teremos a esperança de que poderemos mudar algumas coisas em prol dos nossos direitos de cidadãos.

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O cenário atual do país é assustador.

A crise econômica, crise hídrica, ameaça de crise energética gerando aumento de tarifas de energia. Os ajustes fiscais que esbarram inclusive em direitos trabalhistas. O aumento de tributos, do preço do combustível além da desvalorização contínua do real em relação ao dólar americano. As investigações sobre corrupção na Petrobras envolvendo altos escalões do governo. Essa sucessão de fatos vem tornando o brasileiro cada vez mais descontente e pessimista com os rumos da política atual de nosso país.

Os resultados de algumas pesquisas recentemente realizadas por órgãos diversos demonstram bem o grau de preocupação e pessimismo do povo brasileiro.

Haja vista, por exemplo, a pesquisa do Datafolha divulgada em março de 2015 a qual revela que continua alto o pessimismo com relação ao desemprego (69% acreditam que este pode aumentar); continua alto o pessimismo com relação à inflação (77% creem que esta aumentará). Os resultados dessa pesquisa também demonstram que o pessimismo dos brasileiros com o futuro da economia do país aumentou mais, atingindo 60%, superando o recorde de 55% registrado no início de fevereiro.

Dados, do mês de abril de 2015, do instituto de pesquisa Ipsos Public Affairs revelam que somente 11% dos brasileiros avaliaram o momento econômico do Brasil como bom; o que significa que 89% estão insatisfeitos com a situação econômica. E esse é o menor índice desde 2010. Os responsáveis pela pesquisa apontam que o descontentamento do povo brasileiro está principalmente vinculado à alta da inflação, à queda na oferta de crédito e consequente queda no consumo.

Pesquisa feita pela CNT/MDA (Confederação Nacional de Transportes) no período de 16 a 19 de março de 2015, com um total de 2002 entrevistados, também revela o forte pessimismo dos brasileiros em relação aos governos, principalmente ao governo federal. Mostra queda de popularidade da presidente e da avaliação do governo, sobretudo como consequência da piora da situação econômica: aumento da inflação e do custo de vida; do risco desemprego; da piora dos serviços públicos e também da corrupção fortemente relacionada aos altos escalões do governo.

Com relação à inflação, os dados dessa pesquisa mostram que 63,9% consideram que está alta; 29,2% consideram que a inflação está sem controle e 3,1% acham que está baixa. Para 68,6% o custo de vida aumentará; sendo que 77,2% já reduziram suas despesas devido à situação econômica atual; 43,4% dos entrevistados têm receio de ficar desempregados.

Sem dúvida, o pessimismo compromete as expectativas em relação ao emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança.

E não é justo que o cidadão, trabalhador, pague a conta dessa crise de tão grandes proporções e desdobramentos, correndo o risco de perder direitos trabalhistas já conquistados; além de sofrer as consequências, por exemplo, de falta de investimento em infraestrutura para prover abastecimento de água e energia. Aliás, em quantas localidades houve aumento dos tributos na conta de água, mas a água tornou-se escassa ou rara nas torneiras…
O pessimismo é grande em nosso país, mas é preciso continuar na luta por melhores condições de vida, de trabalho, de saúde, de educação, de segurança.

Contando com o apoio mútuo das federações, demais organizações trabalhistas e trabalhadores; contando com a vontade, de cada um, de ser atuante na busca de mecanismos para atingir nossos objetivos, sempre teremos a esperança de que poderemos mudar algumas coisas em prol dos nossos direitos de cidadãos.

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