Divulgado em 8/9/16 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2015 (Ideb), cujo resultado em média, numa escala de 0 a 10, para o ensino médio que vai do 1º ao 3º ano (antigo colegial) ficou em 3,7, quando a média esperada era 4,3. Tal quadro demonstra a dificuldade em avançar na qualidade do ensino brasileiro.
Apenas os anos iniciais do ensino fundamental, ou seja, do 1º ao 5º ano (antigo primário) conseguiram superar a meta obtendo o resultado 5,5. Porém, os anos finais, do 6º ao 9º ano, o resultado foi 4,5, abaixo da meta de 4,7 demonstrando que a evolução da qualidade de ensino ficou comprometida.
Aliás, quadro esse que vem ocorrendo desde que o Ideb foi criado, cujos anos iniciais têm apresentado melhor desempenho e o ensino médio maiores dificuldades. Desde 2011 o ensino médio nas escolas brasileiras está estagnado em patamares abaixo do estabelecido pelo MEC.
Na análise por Estados, conforme metas estabelecidas pelo MEC há diferentes desempenhos. Apenas três não cumpriram suas metas nos primeiros anos do ensino fundamental, a saber: Amapá, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Do 6º ao 9º ano apenas cinco Estados cumpriram suas metas: Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Pernambuco. Porém, resultado pior foi no ensino médio, pois a meta somente foi alcançada em dois Estados que foram Amazonas e Pernambuco.
Ainda é inadequado o nível de aprendizado dos estudantes brasileiros no ensino médio em Matemática e Português. Os resultados da avaliação de português, apesar de revelarem pequena melhora, ainda estão abaixo do apurado em 2011. Os resultados para matemática revelam situação ainda mais grave, tendo uma segunda queda consecutiva. Ou seja, a última evolução em Matemática foi em 2009.
Portanto, a olhos nus, o ensino médio brasileiro pede socorro. Diante desse panorama, urgem atitudes que impeçam o comprometimento mais sério da formação básica do aluno brasileiro. É chegada a hora de rever, reestruturar e implementar políticas de educação mais efetivas, inclusive revendo a base curricular do Ensino Básico. Bem como, investir em questões estruturais da educação, como melhorar a formação docente, melhorar o salário da categoria, melhorar as condições de trabalho.
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Divulgado em 8/9/16 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2015 (Ideb), cujo resultado em média, numa escala de 0 a 10, para o ensino médio que vai do 1º ao 3º ano (antigo colegial) ficou em 3,7, quando a média esperada era 4,3. Tal quadro demonstra a dificuldade em avançar na qualidade do ensino brasileiro.
Apenas os anos iniciais do ensino fundamental, ou seja, do 1º ao 5º ano (antigo primário) conseguiram superar a meta obtendo o resultado 5,5. Porém, os anos finais, do 6º ao 9º ano, o resultado foi 4,5, abaixo da meta de 4,7 demonstrando que a evolução da qualidade de ensino ficou comprometida.
Aliás, quadro esse que vem ocorrendo desde que o Ideb foi criado, cujos anos iniciais têm apresentado melhor desempenho e o ensino médio maiores dificuldades. Desde 2011 o ensino médio nas escolas brasileiras está estagnado em patamares abaixo do estabelecido pelo MEC.
Na análise por Estados, conforme metas estabelecidas pelo MEC há diferentes desempenhos. Apenas três não cumpriram suas metas nos primeiros anos do ensino fundamental, a saber: Amapá, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Do 6º ao 9º ano apenas cinco Estados cumpriram suas metas: Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Pernambuco. Porém, resultado pior foi no ensino médio, pois a meta somente foi alcançada em dois Estados que foram Amazonas e Pernambuco.
Ainda é inadequado o nível de aprendizado dos estudantes brasileiros no ensino médio em Matemática e Português. Os resultados da avaliação de português, apesar de revelarem pequena melhora, ainda estão abaixo do apurado em 2011. Os resultados para matemática revelam situação ainda mais grave, tendo uma segunda queda consecutiva. Ou seja, a última evolução em Matemática foi em 2009.
Portanto, a olhos nus, o ensino médio brasileiro pede socorro. Diante desse panorama, urgem atitudes que impeçam o comprometimento mais sério da formação básica do aluno brasileiro. É chegada a hora de rever, reestruturar e implementar políticas de educação mais efetivas, inclusive revendo a base curricular do Ensino Básico. Bem como, investir em questões estruturais da educação, como melhorar a formação docente, melhorar o salário da categoria, melhorar as condições de trabalho.
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