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A Política envergonhada.

  • 07/06/2017

Acredito que a Política é a solução para todas as crises e a única trincheira para se equacionar problemas e buscar soluções.

Confesso que ontem não foi isso que assisti durante as duas horas que passei em frente da televisão analisando o clima do Senado Federal na votação do Relatório do Senador Ferraço da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE, impedido que fui de adentrar no Congresso Nacional.

Ouviu-se de tudo, desde que “espero que o Governo encaminhe o mais rápido possível as alterações que melhorarão esse Projeto de Lei”, …. até a reclamação “espero que a demora nas leituras dos votos em separado não tenham sido propositais”.

A Câmara Alta, como é conhecido o Senado deveria ser o nosso ponto de equilíbrio no que tange a definir a Política do País. Se senadores têm dúvida quanto às intenções do Governo ou, se seu Líder tem pressa por acabar a seção, o conceito está sendo aviltado.

Nunca pensei que teria um dia que dizer que Renan Calheiros foi brilhante, claro, explícito e direto, demonstrou que está se trocando a ordem das coisas, onde o tutelado é o Capital e o Trabalho tem que se assumir os riscos.

Ouvir isso do Empresariado é quase que natural, mas daqueles que devem fazer da Política o giro da roda da Vida, é triste. Esquecer-se que durante todos estes anos, Bancos demonstraram lucros astronômicos, Empresas quando ameaçavam entrar em crise, tinham regalias fiscais, privilégios em prol do lucro empresarial. Quem perdeu com isso? O Brasil com a queda na arrecadação fiscal com danos irreparáveis para a sustentabilidade do sistema Público Brasileiro, principalmente o Previdenciário.

Senhores Senadores, o Trabalhador, com a “modernização” pretendida, estará à mercê da vontade e disposição do lucro empresarial, e impossibilitado de se aprimorar profissionalmente, buscar uma vida social melhor ou até mesmo, ter condições de sonhar com o seu futuro.

Senadores: Garibaldi, Serra, Lira, Fernando Bezerra, Wellington, Cidinho e Medeiros, tinha outro conceito dos Senhores, sempre os tive em altíssimo nível: de independência e personalidade, com liberdade suficiente para debater questões sociais, mesmo contrariando a vontade de alguns. A origem dos senhores está sendo trocada por um movimento libertino de poder.

Quantos empregos a Terceirização nestes meses de sua legalidade criou para minimizar os 14 milhões de desempregados? Nossa velha CLT está sofrendo um desmonte. A Justiça do Trabalho relegada a segundo plano, no equilíbrio entre seus opostos. O Sindicalismo tratado como o grande vilão. Esse desequilíbrio irá gerar a concorrência desenfreada onde o Capital terá que repensar seus Conceitos. Os oportunistas de plantão agirão com hienas.

E a Política? Desnudada, envergonhada é observada pelo vilão, e amedrontada, omite-se.

Os Senhores deveriam estar mais atentos.

O poder cega, mas a razão prevalecerá.

Tudo a seu tempo.

Pode ser que na próxima Comissão o bom senso prevaleça e a verdade venha para fazer ressurgir os conceitos que esta casa nunca deveria ter se afastado.

Por: Oswaldo Augusto de Barros

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  • 07/06/2017

Acredito que a Política é a solução para todas as crises e a única trincheira para se equacionar problemas e buscar soluções.

Confesso que ontem não foi isso que assisti durante as duas horas que passei em frente da televisão analisando o clima do Senado Federal na votação do Relatório do Senador Ferraço da Comissão de Assuntos Econômicos – CAE, impedido que fui de adentrar no Congresso Nacional.

Ouviu-se de tudo, desde que “espero que o Governo encaminhe o mais rápido possível as alterações que melhorarão esse Projeto de Lei”, …. até a reclamação “espero que a demora nas leituras dos votos em separado não tenham sido propositais”.

A Câmara Alta, como é conhecido o Senado deveria ser o nosso ponto de equilíbrio no que tange a definir a Política do País. Se senadores têm dúvida quanto às intenções do Governo ou, se seu Líder tem pressa por acabar a seção, o conceito está sendo aviltado.

Nunca pensei que teria um dia que dizer que Renan Calheiros foi brilhante, claro, explícito e direto, demonstrou que está se trocando a ordem das coisas, onde o tutelado é o Capital e o Trabalho tem que se assumir os riscos.

Ouvir isso do Empresariado é quase que natural, mas daqueles que devem fazer da Política o giro da roda da Vida, é triste. Esquecer-se que durante todos estes anos, Bancos demonstraram lucros astronômicos, Empresas quando ameaçavam entrar em crise, tinham regalias fiscais, privilégios em prol do lucro empresarial. Quem perdeu com isso? O Brasil com a queda na arrecadação fiscal com danos irreparáveis para a sustentabilidade do sistema Público Brasileiro, principalmente o Previdenciário.

Senhores Senadores, o Trabalhador, com a “modernização” pretendida, estará à mercê da vontade e disposição do lucro empresarial, e impossibilitado de se aprimorar profissionalmente, buscar uma vida social melhor ou até mesmo, ter condições de sonhar com o seu futuro.

Senadores: Garibaldi, Serra, Lira, Fernando Bezerra, Wellington, Cidinho e Medeiros, tinha outro conceito dos Senhores, sempre os tive em altíssimo nível: de independência e personalidade, com liberdade suficiente para debater questões sociais, mesmo contrariando a vontade de alguns. A origem dos senhores está sendo trocada por um movimento libertino de poder.

Quantos empregos a Terceirização nestes meses de sua legalidade criou para minimizar os 14 milhões de desempregados? Nossa velha CLT está sofrendo um desmonte. A Justiça do Trabalho relegada a segundo plano, no equilíbrio entre seus opostos. O Sindicalismo tratado como o grande vilão. Esse desequilíbrio irá gerar a concorrência desenfreada onde o Capital terá que repensar seus Conceitos. Os oportunistas de plantão agirão com hienas.

E a Política? Desnudada, envergonhada é observada pelo vilão, e amedrontada, omite-se.

Os Senhores deveriam estar mais atentos.

O poder cega, mas a razão prevalecerá.

Tudo a seu tempo.

Pode ser que na próxima Comissão o bom senso prevaleça e a verdade venha para fazer ressurgir os conceitos que esta casa nunca deveria ter se afastado.

Por: Oswaldo Augusto de Barros

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