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À deriva de Políticas Públicas à Educação Especial

  • 17/08/2021

A Educação Especial, em dias atuais, tem necessitado da construção de um currículo crítico, político e social

A história da Educação Especial confirma que os conceitos e as práticas respectivas ao atendimento das pessoas com deficiência, no âmbito educacional, têm evoluído no transcorrer dos tempos. No entanto, estão ao mesmo tempo atreladas às políticas extremas de exclusão da coletividade de muitos de seus ambientes.

O contexto atual coloca-nos diante do desafio da construção de um sistema de ensino inclusivo, que muitas vezes reduz a inclusão apenas como inserção da pessoa com deficiência em espaços educativos. Compreendendo que a inclusão implica em dar respostas assertivas, muitas vezes personalizadas para potencializar a aquisição de competências para uma vivência mais autônoma. Para isso, é imprescindível proporcionar condições para esse desenvolvimento, o que exige, conforme corrobora Gardner (1998, apud SÃO PAULO,2013), considerar que “o indivíduo tem perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros que as escolas devem, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um receba a educação que favoreça seu potencial”.

No bojo das discussões curriculares, encontra-se o Currículo Funcional como uma proposta de educação que tem por perspectiva à melhoria e à aquisição de habilidades e competências para que o sujeito com deficiência intelectual tenha uma vida autônoma. De um modo geral, trata-se de um amplo empreendimento da educação projetado para proporcionar oportunidades para os sujeitos aprenderem as habilidades que são relevantes para torná-los autônomos, competentes, produtivos e felizes em diversas áreas importantes da vida doméstica e em sociedade. A ideia básica é que a educação seja orientada para promover a interação positiva desse sujeito com o meio em que vive.


Portanto, a Educação Especial, em dias atuais, tem necessitado da construção de um currículo crítico, político e social que coloca como essencial a diversidade cultural e, em evidência, a vivência e discussões constantes sobre problemas, como por exemplos, discriminação e inclusão. Descolonizar os currículos é mais um árduo desafio para a educação escolar, pois é necessário aceitar a diversidade posicionando-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação.


*Por: Professor Claudio Neves

*Claudio Neves Lopes, mestre em Educação, doutorando em Educação pela Universidade Nacional de Rosário (Argentina), especialista em Educação Especial e Transtorno do Espectro Autista pela Universidade Cruzeiro do Sul, professor da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, professor da UNIVIR/FASUPI e professor de cursos de pós-graduação na área da Educação, autor de livro, escritor de artigos científicos para revistas especializadas e diretor-executivo da Revista Científica Educação.

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A história da Educação Especial confirma que os conceitos e as práticas respectivas ao atendimento das pessoas com deficiência, no âmbito educacional, têm evoluído no transcorrer dos tempos. No entanto, estão ao mesmo tempo atreladas às políticas extremas de exclusão da coletividade de muitos de seus ambientes.

O contexto atual coloca-nos diante do desafio da construção de um sistema de ensino inclusivo, que muitas vezes reduz a inclusão apenas como inserção da pessoa com deficiência em espaços educativos. Compreendendo que a inclusão implica em dar respostas assertivas, muitas vezes personalizadas para potencializar a aquisição de competências para uma vivência mais autônoma. Para isso, é imprescindível proporcionar condições para esse desenvolvimento, o que exige, conforme corrobora Gardner (1998, apud SÃO PAULO,2013), considerar que “o indivíduo tem perfis cognitivos tão diferentes uns dos outros que as escolas devem, ao invés de oferecer uma educação padronizada, tentar garantir que cada um receba a educação que favoreça seu potencial”.

No bojo das discussões curriculares, encontra-se o Currículo Funcional como uma proposta de educação que tem por perspectiva à melhoria e à aquisição de habilidades e competências para que o sujeito com deficiência intelectual tenha uma vida autônoma. De um modo geral, trata-se de um amplo empreendimento da educação projetado para proporcionar oportunidades para os sujeitos aprenderem as habilidades que são relevantes para torná-los autônomos, competentes, produtivos e felizes em diversas áreas importantes da vida doméstica e em sociedade. A ideia básica é que a educação seja orientada para promover a interação positiva desse sujeito com o meio em que vive.


Portanto, a Educação Especial, em dias atuais, tem necessitado da construção de um currículo crítico, político e social que coloca como essencial a diversidade cultural e, em evidência, a vivência e discussões constantes sobre problemas, como por exemplos, discriminação e inclusão. Descolonizar os currículos é mais um árduo desafio para a educação escolar, pois é necessário aceitar a diversidade posicionando-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação.


*Por: Professor Claudio Neves

*Claudio Neves Lopes, mestre em Educação, doutorando em Educação pela Universidade Nacional de Rosário (Argentina), especialista em Educação Especial e Transtorno do Espectro Autista pela Universidade Cruzeiro do Sul, professor da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, professor da UNIVIR/FASUPI e professor de cursos de pós-graduação na área da Educação, autor de livro, escritor de artigos científicos para revistas especializadas e diretor-executivo da Revista Científica Educação.

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