CNTEEC participa do debate e apoia entidades cariocas em defesa da categoria
A Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade como ferramenta no mundo da arte, mas desperta questões legais até então inéditas. Recriar imagem e voz de atores, escrever roteiros, compor músicas por máquinas está indo muito além de uma solução imediata e pontual para algumas obras.
Diante disso, as entidades que representam os profissionais ligados à arte no Rio de Janeiro se reuniram nesta segunda-feira (11) para debater o uso da IA e o impacto sobre a propriedade intelectual no audiovisual.
O SATED RJ, SEEDCMRJ, STIC e FTEDCARJ debateram por horas sobre a pauta considerada pelos participantes como “a mais relevantes deste século”. O vice-presidente da CNTEEC, João Daltro, participou da conversa e pontou sobre a importância das entidades sindicais se posicionarem na defesa dos trabalhadores da arte.
“A relevância e sensibilidade para o assunto traz o início de muitos outros debates que virão e merecem agenda em todas as esferas governamentais. A participação do Estado para, de alguma forma, ditar limites no uso de Inteligência artificial nas produções do audiovisual se faz urgente, assim como das entidades sindicais para proteção dos trabalhadores”, disse João Daltro.
Jorge Bichara, presidente da FTEDCARJ, alertou para os possíveis o uso da IA sem restrição: “É a promessa do desemprego, dependência da intelectualidade, falta de criatividade, retrocesso ao preconceito e desigualdade. É a formação do “profissional” sem emoção, alma artística e crítica. É a troca do ser humano pela máquina. Não é mais filme de ficção, é realidade”.
O deputado federal Reimont (PT-RJ), Luciana Requião, diretoria de Políticas para os Trabalhos de Cultura – MINC; Hugo Gross, presidente do SATED-RJ, representantes do gabinete da deputada estadual Verônica Lima (PT) – Presidente da Comissão de Cultura da ALERJ, também se posicionaram no debate em defesa da categoria artística.
Ao final todos concordaram que a pauta merece um debate mais amplo. O gabinete da deputada Verônica Lima se comprometeu em ajudar, os representantes das categorias, com um agendamento para levar o debate para a ALERJ. O Presidente do SATED RJ e da FTEDCARJ pediram pela união da categoria e participação na luta.
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O SATED RJ, SEEDCMRJ, STIC e FTEDCARJ debateram por horas sobre a pauta considerada pelos participantes como “a mais relevantes deste século”. O vice-presidente da CNTEEC, João Daltro, participou da conversa e pontou sobre a importância das entidades sindicais se posicionarem na defesa dos trabalhadores da arte.
“A relevância e sensibilidade para o assunto traz o início de muitos outros debates que virão e merecem agenda em todas as esferas governamentais. A participação do Estado para, de alguma forma, ditar limites no uso de Inteligência artificial nas produções do audiovisual se faz urgente, assim como das entidades sindicais para proteção dos trabalhadores”, disse João Daltro.
Jorge Bichara, presidente da FTEDCARJ, alertou para os possíveis o uso da IA sem restrição: “É a promessa do desemprego, dependência da intelectualidade, falta de criatividade, retrocesso ao preconceito e desigualdade. É a formação do “profissional” sem emoção, alma artística e crítica. É a troca do ser humano pela máquina. Não é mais filme de ficção, é realidade”.
O deputado federal Reimont (PT-RJ), Luciana Requião, diretoria de Políticas para os Trabalhos de Cultura – MINC; Hugo Gross, presidente do SATED-RJ, representantes do gabinete da deputada estadual Verônica Lima (PT) – Presidente da Comissão de Cultura da ALERJ, também se posicionaram no debate em defesa da categoria artística.
Ao final todos concordaram que a pauta merece um debate mais amplo. O gabinete da deputada Verônica Lima se comprometeu em ajudar, os representantes das categorias, com um agendamento para levar o debate para a ALERJ. O Presidente do SATED RJ e da FTEDCARJ pediram pela união da categoria e participação na luta.
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