Na fogueira das vaidades, no fogo da paixão ou nas chamas da inquisição fico com a imagem da paixão, por mover o âmago daquilo que acreditamos na busca de um ideal.
A disposição de se apaixonar por aquilo que se busca fazer é o que nos leva ao ideal e é essa chama que nunca pode se apagar. Sua incandescência tem o calor da busca, da realização.
As declarações da futura Ministra Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, manifestando-se pela necessidade de modernização da CLT, “precisa de muita atualização ainda”, que já foi totalmente desfigurada na Reforma Trabalhista, onde o único objetivo foi à redução de conquistas econômicas e sociais, além das alterações de prevenção de acidente, periculosidade e insalubridade, comentada em verso e prosa pela própria ANAMATRA, são no mínimo inadequadas.
Todas as manifestações futuras, que tentem esclarecer os reais motivos dessa entrevista, não apagarão a mácula deixada pela primeira impressão dos que interpretaram a sua fala.
Quem convive no meio jurídico sabe que no TST as suas decisões não refletem, na sua maioria, a verdade de apenas um julgador, o colegiado, com muita sabedoria sabe dosar o que é necessário para o equilíbrio entre o Capital e o Trabalho.
Por outro lado não podemos interpretar como certa ou adequada, a reação de um Partido Político que tenta colher assinaturas para uma PEC que venha a extinguir a Justiça do Trabalho. A nossa Justiça do Trabalho apreciada no mundo civilizado, por usar de equilíbrio em suas decisões visando à paz econômica e social das partes.
Esquecendo os protagonistas, que como todo ser humano são passíveis de erro, quem será o grande prejudicado nesse embate? Quem estará desprotegido e a mercê de devaneios de parte a parte?
O que chamamos de modernismo, temos que melhor analisar. As reformas, as modernidades são bem vindas quando temos condição de conviver com elas.
Quem acabará ardendo entre o fogo das vaidades e da inquisição será o povo mais humilde, desprotegido, despreparado e com medo de seu futuro incerto.
Atos impensados são sempre os causadores dos grandes conflitos. Necessário é que o diálogo prevaleça sobre o destempero, o despreparo e o desconhecimento.
Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FST – FEPAAE
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Na fogueira das vaidades, no fogo da paixão ou nas chamas da inquisição fico com a imagem da paixão, por mover o âmago daquilo que acreditamos na busca de um ideal.
A disposição de se apaixonar por aquilo que se busca fazer é o que nos leva ao ideal e é essa chama que nunca pode se apagar. Sua incandescência tem o calor da busca, da realização.
As declarações da futura Ministra Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, manifestando-se pela necessidade de modernização da CLT, “precisa de muita atualização ainda”, que já foi totalmente desfigurada na Reforma Trabalhista, onde o único objetivo foi à redução de conquistas econômicas e sociais, além das alterações de prevenção de acidente, periculosidade e insalubridade, comentada em verso e prosa pela própria ANAMATRA, são no mínimo inadequadas.
Todas as manifestações futuras, que tentem esclarecer os reais motivos dessa entrevista, não apagarão a mácula deixada pela primeira impressão dos que interpretaram a sua fala.
Quem convive no meio jurídico sabe que no TST as suas decisões não refletem, na sua maioria, a verdade de apenas um julgador, o colegiado, com muita sabedoria sabe dosar o que é necessário para o equilíbrio entre o Capital e o Trabalho.
Por outro lado não podemos interpretar como certa ou adequada, a reação de um Partido Político que tenta colher assinaturas para uma PEC que venha a extinguir a Justiça do Trabalho. A nossa Justiça do Trabalho apreciada no mundo civilizado, por usar de equilíbrio em suas decisões visando à paz econômica e social das partes.
Esquecendo os protagonistas, que como todo ser humano são passíveis de erro, quem será o grande prejudicado nesse embate? Quem estará desprotegido e a mercê de devaneios de parte a parte?
O que chamamos de modernismo, temos que melhor analisar. As reformas, as modernidades são bem vindas quando temos condição de conviver com elas.
Quem acabará ardendo entre o fogo das vaidades e da inquisição será o povo mais humilde, desprotegido, despreparado e com medo de seu futuro incerto.
Atos impensados são sempre os causadores dos grandes conflitos. Necessário é que o diálogo prevaleça sobre o destempero, o despreparo e o desconhecimento.
Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FST – FEPAAE
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