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O rendimento do brasileiro equivalente a cinco meses de trabalho será utilizado apenas para pagar impostos

  • 01/06/2015

Dos 12 meses do ano em curso, o brasileiro utilizou o rendimento de seu trabalho correspondente a 5 meses somente para pagar a carga tributária exigida pelos governos federal, estadual e municipal, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação ─ IBPT. Ou seja, tudo o que recebeu desde o início do ano até o final de maio foi para os cofres públicos.

Há 10 anos (2005) o brasileiro teve que destinar 36,98% do seu rendimento bruto para impostos e, hoje, os cálculos mostram que deve comprometer 41,37%.

A tributação incide sobre os rendimentos (imposto de renda, previdência); sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR); sobre o consumo (já inclusa no preço dos produtos e serviços: PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc.); além de outras taxas (coleta de lixo, limpeza pública) e contribuições (iluminação pública).

O estudo do IBPT também comparou os dias trabalhados aqui, para pagar impostos, com outros países; sendo que o Brasil, na 8ª. posição, só está atrás da Dinamarca (176 dias), da França (171 dias), da Suécia e da Itália (163 dias), da Finlândia (161 dias), da Áustria (158 dias) e da Noruega (157 dias). E o Brasil exige que o cidadão destine mais dias de trabalho para pagar impostos do que, por exemplo, Alemanha (139 dias); Bélgica (140 dias) e Hungria (142 dias).
Dentre os países pesquisados, o Brasil é um dos que mais arrecada impostos; porém apresenta o pior retorno desses valores, em forma de benefícios, à sua população.

Essa é a grande e preocupante questão. O que se constata é que, apesar da alta arrecadação tributária, os serviços são precários e comprometem a qualidade de vida do cidadão brasileiro.

Há 10 anos foi criado o Impostômetro, pela parceria entre Associação Comercial de São Paulo ─ ACSP e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação ─ IBPT, que é responsável por registrar os tributos pagos pelos brasileiros nos governos federal, estadual e municipal. E, segundo seus criadores, o Impostômetro tem cumprido o seu papel, disponibilizando dados públicos na mídia nacional e internacional, conscientizando a população sobre o quanto é arrecadado de tributos no Brasil. Em comemoração aos 10 anos de existência, seus criadores querem lançar campanha, inicialmente através das redes sociais, para incentivar a população a solicitar aos governantes o retorno dos tributos pagos, exigindo serviços de qualidade e eficiência.

A CNTEEC registra também o quanto é fundamental que o indivíduo tenha essa percepção de que, através da união de esforços e de mobilização, é possível reivindicar que o dinheiro arrecadado com os tributos seja bem aplicado e promova qualidade de vida e desenvolvimento ao país.

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Há 10 anos (2005) o brasileiro teve que destinar 36,98% do seu rendimento bruto para impostos e, hoje, os cálculos mostram que deve comprometer 41,37%.

A tributação incide sobre os rendimentos (imposto de renda, previdência); sobre o patrimônio (IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR); sobre o consumo (já inclusa no preço dos produtos e serviços: PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, etc.); além de outras taxas (coleta de lixo, limpeza pública) e contribuições (iluminação pública).

O estudo do IBPT também comparou os dias trabalhados aqui, para pagar impostos, com outros países; sendo que o Brasil, na 8ª. posição, só está atrás da Dinamarca (176 dias), da França (171 dias), da Suécia e da Itália (163 dias), da Finlândia (161 dias), da Áustria (158 dias) e da Noruega (157 dias). E o Brasil exige que o cidadão destine mais dias de trabalho para pagar impostos do que, por exemplo, Alemanha (139 dias); Bélgica (140 dias) e Hungria (142 dias).
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A CNTEEC registra também o quanto é fundamental que o indivíduo tenha essa percepção de que, através da união de esforços e de mobilização, é possível reivindicar que o dinheiro arrecadado com os tributos seja bem aplicado e promova qualidade de vida e desenvolvimento ao país.

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