Começamos 2016 com a vigência do no novo Acordo Ortográfico, a partir de 1º de janeiro. As novas regras já vinham sendo adotadas no Brasil por vários segmentos, como editoras e outros meios de comunicação, numa espécie de “fase de transição” em que foi tolerado o uso das ortografias antiga e nova, desde 2009, quando o Acordo foi assinado por oito países que adotam oficialmente a língua portuguesa; os quais, segundo divulgado pela mídia, são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.
Como muitas pessoas ainda se confundem sobre quais são as mudanças, no idioma, decorrentes do novo Acordo Ortográfico que agora se tornou obrigatório, nossa pretensão é divulgar o assunto e alertar sobre a importância de cada um se atualizar o mais breve possível.
Haja vista que, para prestar concursos, exames ou provas é indispensável conhecer as novas regras. Felizmente, nos dias atuais, é possível acessar vários sites e pesquisar sobre o tema. É aconselhável consultar fontes confiáveis e, em casos de maiores dúvidas, consultar o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), que retrata a grafia oficial do Brasil e é editado pela Academia Brasileira de Letras, cuja última edição já está atualizada conforme as novas regras.
Certamente vão aparecer dúvidas sobre as mudanças quanto ao uso do hífen, às regras de acentuação.
Por exemplo, esta regra é nova: nas paroxítonas, o “i” e “u” não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo, como em “baiuca”, “feiura”. Porém, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o “i” e “u” estiverem no final, serão acentuados: “Piauí”, “tuiuiú”.
O acento diferencial desapareceu, porém há exceções, exemplo: verbo poder (diferença entre passado e presente “Ela não pôde comparecer ontem, mas pode comparecer agora.”); verbo pôr (para diferir da preposição por: “Vamos por um novo caminho, então vamos pôr sapatos confortáveis.”).
Sobre as alterações quanto ao uso do hífen há muito que ser aprendido. Por exemplo, não se usa hífen se o segundo elemento começar com ”r” ou “s” e, aí, são duplicadas as consoantes: “minissaia”, “ultrassom”, “antirreligioso”. No entanto, com os prefixos “inter”, “hiper”, “super” deve-se usar o hífen: “super-resistente”, “hiper-realista”, “inter-racial”. Também não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo componente começa por consoante diferente de “r” ou “s”: “semicírculo”, “anteprojeto”. Porém, usa-se hífen com o prefixo “vice”: “vice-rei”.
Enfim, estes são apenas alguns exemplos das mudanças ora adotadas na ortografia. Que tal dedicar alguns momentos para se atualizar? Você precisará desses conhecimentos muito antes do que imagina.
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Começamos 2016 com a vigência do no novo Acordo Ortográfico, a partir de 1º de janeiro. As novas regras já vinham sendo adotadas no Brasil por vários segmentos, como editoras e outros meios de comunicação, numa espécie de “fase de transição” em que foi tolerado o uso das ortografias antiga e nova, desde 2009, quando o Acordo foi assinado por oito países que adotam oficialmente a língua portuguesa; os quais, segundo divulgado pela mídia, são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe.
Como muitas pessoas ainda se confundem sobre quais são as mudanças, no idioma, decorrentes do novo Acordo Ortográfico que agora se tornou obrigatório, nossa pretensão é divulgar o assunto e alertar sobre a importância de cada um se atualizar o mais breve possível.
Haja vista que, para prestar concursos, exames ou provas é indispensável conhecer as novas regras. Felizmente, nos dias atuais, é possível acessar vários sites e pesquisar sobre o tema. É aconselhável consultar fontes confiáveis e, em casos de maiores dúvidas, consultar o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), que retrata a grafia oficial do Brasil e é editado pela Academia Brasileira de Letras, cuja última edição já está atualizada conforme as novas regras.
Certamente vão aparecer dúvidas sobre as mudanças quanto ao uso do hífen, às regras de acentuação.
Por exemplo, esta regra é nova: nas paroxítonas, o “i” e “u” não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo, como em “baiuca”, “feiura”. Porém, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o “i” e “u” estiverem no final, serão acentuados: “Piauí”, “tuiuiú”.
O acento diferencial desapareceu, porém há exceções, exemplo: verbo poder (diferença entre passado e presente “Ela não pôde comparecer ontem, mas pode comparecer agora.”); verbo pôr (para diferir da preposição por: “Vamos por um novo caminho, então vamos pôr sapatos confortáveis.”).
Sobre as alterações quanto ao uso do hífen há muito que ser aprendido. Por exemplo, não se usa hífen se o segundo elemento começar com ”r” ou “s” e, aí, são duplicadas as consoantes: “minissaia”, “ultrassom”, “antirreligioso”. No entanto, com os prefixos “inter”, “hiper”, “super” deve-se usar o hífen: “super-resistente”, “hiper-realista”, “inter-racial”. Também não se usa hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo componente começa por consoante diferente de “r” ou “s”: “semicírculo”, “anteprojeto”. Porém, usa-se hífen com o prefixo “vice”: “vice-rei”.
Enfim, estes são apenas alguns exemplos das mudanças ora adotadas na ortografia. Que tal dedicar alguns momentos para se atualizar? Você precisará desses conhecimentos muito antes do que imagina.
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