A busca do equilíbrio entre as medidas necessárias para salvar vidas da Covid-19 e a preservação de empregos e empresas, nesta sexta-feira (24), deu sequência ao ciclo on-line de palestras com o tema ‘Pandemia e Economia’. O ciclo faz parte de uma parceria entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e o Centro de Estudos Sindicais (CES).
Os dirigentes sindicais de todo país debateram o assunto com o professor Thomas de Toledo – graduado em História, mestre em Desenvolvimento Econômico e doutorando em Arqueologia – que pontou: “A economia é a base de tudo e por aqui já estávamos vivendo uma realidade obsoleta. O que torna tudo muito pior e agrava a perda de direitos e demissões. O papel do Estado é importantíssimo para que a economia brasileira possa superar projeções tão sombrias, mas sabemos bem o governo que temos. As pessoas estão vivendo a ‘economia de bicos’, uma precarização similar a vivenciada no capitalismo de plataforma. Agora, mas do que nunca, é preciso ter muita atenção ao mundo virtual e seu reflexo no trabalho”.
Dentre as críticas à gestão de Bolsonaro e sua equipe econômica, Thomas citou ações desastrosas e a ausência de um discurso desenvolvimentista: “Se a economia melhorar, melhora para todos. O desenvolvimento importa para todos, mas isso está em baixa no Brasil. Não há incentivo nenhum para o trabalho”, destacou.
O debate ainda jogou luz sobre o papel de protagonista do movimento sindical no presente e no futuro. “O mundo do trabalho não será o mesmo após essa crise. E é preciso que o movimento seja atuante no mundo virtual para minimizar os estragos na vida do trabalhador. O acesso à tecnologia precisa começar a ser discutido e implementado com uma certa urgência. Por exemplo, seria muito interessante que cada sindicato tivesse um aplicativo”, sugeriu o professor Thomas.
Próximas palestrasA cada 15 dias são oferecidas palestras, com duração de duas horas, ao custo de R$ 10,00. Inscreva-se!
Para participar, basta enviar os dados pessoais – nome completo, RG, CPF, celular e e-mail – para o WhatsApp (61) 98212.9563.
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A busca do equilíbrio entre as medidas necessárias para salvar vidas da Covid-19 e a preservação de empregos e empresas, nesta sexta-feira (24), deu sequência ao ciclo on-line de palestras com o tema ‘Pandemia e Economia’. O ciclo faz parte de uma parceria entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e o Centro de Estudos Sindicais (CES).
Os dirigentes sindicais de todo país debateram o assunto com o professor Thomas de Toledo – graduado em História, mestre em Desenvolvimento Econômico e doutorando em Arqueologia – que pontou: “A economia é a base de tudo e por aqui já estávamos vivendo uma realidade obsoleta. O que torna tudo muito pior e agrava a perda de direitos e demissões. O papel do Estado é importantíssimo para que a economia brasileira possa superar projeções tão sombrias, mas sabemos bem o governo que temos. As pessoas estão vivendo a ‘economia de bicos’, uma precarização similar a vivenciada no capitalismo de plataforma. Agora, mas do que nunca, é preciso ter muita atenção ao mundo virtual e seu reflexo no trabalho”.
Dentre as críticas à gestão de Bolsonaro e sua equipe econômica, Thomas citou ações desastrosas e a ausência de um discurso desenvolvimentista: “Se a economia melhorar, melhora para todos. O desenvolvimento importa para todos, mas isso está em baixa no Brasil. Não há incentivo nenhum para o trabalho”, destacou.
O debate ainda jogou luz sobre o papel de protagonista do movimento sindical no presente e no futuro. “O mundo do trabalho não será o mesmo após essa crise. E é preciso que o movimento seja atuante no mundo virtual para minimizar os estragos na vida do trabalhador. O acesso à tecnologia precisa começar a ser discutido e implementado com uma certa urgência. Por exemplo, seria muito interessante que cada sindicato tivesse um aplicativo”, sugeriu o professor Thomas.
Próximas palestrasA cada 15 dias são oferecidas palestras, com duração de duas horas, ao custo de R$ 10,00. Inscreva-se!
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