Dirigentes sindicais de todo país reuniram-se, nesta terça-feira (30), para repensar as “relações de trabalho e equidade de gênero, raça e classe”. O debate on-line foi conduzido por Mariana Venturini, mestra em Sociologia e vice-presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres.
Em mais de duas horas de palestra, Mariana fez os participantes constatarem o quanto o Brasil precisa evoluir como nação, deixando claro como a divisão social racializada e o machismo – parte das opressões estruturais, culturais e identitárias – prejudicam as relações trabalhistas. A palestrante ainda apresentou dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que reposicionou o País à medida que a crise do desemprego se agrava. Na pandemia da Covid-19, as Américas enfrentam as maiores restrições com algum tipo de fechamento do local de trabalho.
“É preciso que trabalhadores e sindicalistas tenham posicionamento na crise sanitária, econômica e política que estamos enfrentando. O sindicalismo pode e deve atuar nesse cenário. O seu papel é histórico e agora vem ganhando uma nova proporção. É preciso denunciar e criticar o sistema social e o politicismo cego. Vale ressaltar que as mulheres, principalmente as negras, são as mais afetadas. Combater o machismo e o racismo por consequência trará ganhos para as classes”, enfatizou a professora Mariana.
Dentro do tema, professor Oswaldo, presidente da CNTEEC e coordenador-nacional do FST, fez uma reflexão importante sobre a escravidão contemporânea que vivemos. “Com os acontecimentos dos últimos anos, nós e de forma mais clara os trabalhadores de aplicativos vivemos uma escravidão contemporânea, com a falsa ilusão de liberdade. É triste presenciar as condições precárias e ultraexploração na venda da força de trabalho. O capitalismo da plataforma diminui as políticas públicas”, enfatizou.
Próximas palestras
A próxima acontece dia 8 de julho, com o tema: “Bases teóricas do neoliberalismo e do fascismo”. A cada 15 dias serão oferecidas palestras com duração de duas horas, ao custo de R$ 10,00.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e o Centro de Estudos Sindicais (CES).
Inscreva-se! Para participar, basta enviar os dados pessoais – nome completo, RG, CPF, celular e e-mail – para o WhatsApp (11) 99379.6516.
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Dirigentes sindicais de todo país reuniram-se, nesta terça-feira (30), para repensar as “relações de trabalho e equidade de gênero, raça e classe”. O debate on-line foi conduzido por Mariana Venturini, mestra em Sociologia e vice-presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres.
Em mais de duas horas de palestra, Mariana fez os participantes constatarem o quanto o Brasil precisa evoluir como nação, deixando claro como a divisão social racializada e o machismo – parte das opressões estruturais, culturais e identitárias – prejudicam as relações trabalhistas. A palestrante ainda apresentou dados recentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que reposicionou o País à medida que a crise do desemprego se agrava. Na pandemia da Covid-19, as Américas enfrentam as maiores restrições com algum tipo de fechamento do local de trabalho.
“É preciso que trabalhadores e sindicalistas tenham posicionamento na crise sanitária, econômica e política que estamos enfrentando. O sindicalismo pode e deve atuar nesse cenário. O seu papel é histórico e agora vem ganhando uma nova proporção. É preciso denunciar e criticar o sistema social e o politicismo cego. Vale ressaltar que as mulheres, principalmente as negras, são as mais afetadas. Combater o machismo e o racismo por consequência trará ganhos para as classes”, enfatizou a professora Mariana.
Dentro do tema, professor Oswaldo, presidente da CNTEEC e coordenador-nacional do FST, fez uma reflexão importante sobre a escravidão contemporânea que vivemos. “Com os acontecimentos dos últimos anos, nós e de forma mais clara os trabalhadores de aplicativos vivemos uma escravidão contemporânea, com a falsa ilusão de liberdade. É triste presenciar as condições precárias e ultraexploração na venda da força de trabalho. O capitalismo da plataforma diminui as políticas públicas”, enfatizou.
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A próxima acontece dia 8 de julho, com o tema: “Bases teóricas do neoliberalismo e do fascismo”. A cada 15 dias serão oferecidas palestras com duração de duas horas, ao custo de R$ 10,00.
A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação e Cultura (CNTEEC), o Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) e o Centro de Estudos Sindicais (CES).
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