A figura do ajudante, do auxiliar, do “faz tudo” é importante quando ele não é lembrado. É sinal que tudo anda bem e que os profissionais da área estão no caminho certo para a realização final de seu trabalho.
Em meio a Pandemia do COVID-19, já temos cerca de 4.300 profissionais de enfermagem infectados e 108 mortes. Um verdadeiro massacre a uma categoria que silenciosamente atua nos cuidados dos pacientes, sendo os olhos e o braço de ação dos médicos em um Hospital, seja ele de Campanha ou um sofisticado Hospital de renome.
A morte nos torna mais sensíveis ao problema, quando começamos a entender por que isso acontece com tanta intensidade, já que o mundo todo passa pelo mesmo problema e os nossos índices são extraordinariamente maiores dentro da proporção populacional.
O Brasil, país de contrastes, apresenta as deficiências de sempre, que agora são escancaradamente mostradas, mas pouco mexe com a sensibilidade dos que não vivem o problema.
Há ministro que já declarou que não fazem nada mais que sua obrigação.
É sobre esse item que gostaria de me debruçar. Qual a “Obrigação do Estado”? Por que faltam insumos minimamente necessários ao trabalho desses profissionais? Por que o absurdo de reutilização de materiais descartáveis? Por que a ausência de medicamentos e equipamentos necessários?
De máscaras e aventais a medicamentos, morre-se por falta de cuidados mínimos dos organismos que deveriam ter utilizado de todo o seu poder e dinheiro para evitar que isso acontecesse.
Pouco ou nada adianta a desculpa de alarmismo. São esses os profissionais que perdem seus colegas, que no outro dia estarão presentes para continuar sua missão e fazer o seu melhor, mesmo sabendo que estão expostos e que a única saída é rezar para não ser o seu dia.
Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FEPAAE – FST
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A figura do ajudante, do auxiliar, do “faz tudo” é importante quando ele não é lembrado. É sinal que tudo anda bem e que os profissionais da área estão no caminho certo para a realização final de seu trabalho.
Em meio a Pandemia do COVID-19, já temos cerca de 4.300 profissionais de enfermagem infectados e 108 mortes. Um verdadeiro massacre a uma categoria que silenciosamente atua nos cuidados dos pacientes, sendo os olhos e o braço de ação dos médicos em um Hospital, seja ele de Campanha ou um sofisticado Hospital de renome.
A morte nos torna mais sensíveis ao problema, quando começamos a entender por que isso acontece com tanta intensidade, já que o mundo todo passa pelo mesmo problema e os nossos índices são extraordinariamente maiores dentro da proporção populacional.
O Brasil, país de contrastes, apresenta as deficiências de sempre, que agora são escancaradamente mostradas, mas pouco mexe com a sensibilidade dos que não vivem o problema.
Há ministro que já declarou que não fazem nada mais que sua obrigação.
É sobre esse item que gostaria de me debruçar. Qual a “Obrigação do Estado”? Por que faltam insumos minimamente necessários ao trabalho desses profissionais? Por que o absurdo de reutilização de materiais descartáveis? Por que a ausência de medicamentos e equipamentos necessários?
De máscaras e aventais a medicamentos, morre-se por falta de cuidados mínimos dos organismos que deveriam ter utilizado de todo o seu poder e dinheiro para evitar que isso acontecesse.
Pouco ou nada adianta a desculpa de alarmismo. São esses os profissionais que perdem seus colegas, que no outro dia estarão presentes para continuar sua missão e fazer o seu melhor, mesmo sabendo que estão expostos e que a única saída é rezar para não ser o seu dia.
Oswaldo Augusto de Barros – CNTEEC – FEPAAE – FST
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